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domingo, 20 de agosto de 2023

Inteligência Artificial

     Olá pessoal! Como estão? Hoje é domingo. E isso é bem legal porque é o dia oficial de colocar as pernas para o ar. É aquele momento de jogar a poeira fora. De analisar como foi a última semana e fazer aquela limpeza pesada em cada aspecto. Seja nas emoções, seja nos acontecimentos, seja nos seus contatos. Para mim, em cada domingo eu passo por uma espécie de luto tardio. Às vezes, aparece uma tristeza momentânea, mas ela passa. Acontece que fico o dia todo presa em casa e isso me causa tédio. Daí, tomei a decisão de fazer posts para o blog aos domingos. Aí fica, o sábado para os poemas na minha página do Facebook e deixo o domingo para trabalhar aqui no blog. E vamos que vamos, porque o assunto de hoje é bastante polêmico. 
     Foi anunciado uns meses atrás que nossa espetacular e necessária tecnologia inventou uma arma para estagnar de vez aquilo que o ser humano tem de melhor: sua capacidade de raciocínio e tomada de decisão. Sim, minha gente! Dêem as boas-vindas para a Inteligência Artificial. Pessoalmente, eu me senti um pouco deslocada e perguntei-me: "Onde ficam os escritores e demais artistas criativos nessa história?". Será que todos serão renegados, afastados para uma margem que lhe tornam, totalmente, desnecessários? Eu leio as notícias, vejo fotos de robôs e me dá vontade de chorar.
     A última que aconteceu em São Paulo, é que o governo queria limitar as aulas, nas escolas, ao uso do ambiente virtual. Logo, veio a discussão sobre os inúmeros problemas que isso acarretaria na saúde mental dos alunos. Estar o dia todo, olhando para a tela brilhante de um computador, não é algo que eu ache que trará empolgação para o aluno na hora de estudar. Vejo por mim: meus olhos começam a arder e sinto-me cansada, a ponto de desistir. Não tem nada melhor que as páginas de um livro físico. Você pode marcar os trechos e acrescentar suas anotações no rodapé. É muito diferente, pois facilita a aprendizagem. Também tem aquele cheirinho de livro novo, que tanto me atrai. Além de descansar sua visão, que não precisa encarar tanta luz artificial por um longo tempo.
     Mas, voltando ao assunto principal, tiveram a audácia de inventar essa maravilha. Funciona assim: existe uma pré-programação no ambiente virtual. É como se as respostas já estivessem definidas, pois entra em cena aquele tal de logaritmo. Isso tem muito no YouTube, quando a plataforma sugere para você certos vídeos com os quais o usuário ainda não teve contato. A IA, que funcionará lá no ambiente de trabalho, irá lhe atender como uma pessoa de carne e osso, habilitada para tudo. Isso pode ser feito, porque várias perguntas são bastantes genéricas e podem ser respondidas com um padrão que satisfaz a todos. Entretanto, situações que existem um apanhado mais complexo de informações e interpretações serão, facilmente, negligenciadas, incapazes de sanar o objetivo do cliente. Vejo linhas telefônicas congestionadas de pessoas tentando resolver os problemas que a IA deixou pelo meio do caminho.
     Devem ser semelhantes a essas mensagens automáticas quando acessamos um site à procura de um atendimento. Na maior parte dos casos, nada se resolve. A informação é apenas repassada. Fico preocupada com o futuro das profissões. Acredito que várias delas serão obrigadas a extinguir diversos cargos, cuja necessidade de existirem será nula e imprópria. Mas é assim, a tecnologia a serviço de seus interesses, em detrimento do conforto, facilidade e resolutividade que ela traria à vida de todos que dela dependem. Em algum momento da vida, alguém se arrependeu de seu feito inovador. Ele poderia ter até dito esta frase: "Após tanto aprender e ao me confrontar com o conhecer, me vem a obscuridade e o entristecer, que um dia me salvará o viver, do querer de não saber mais nada."
 


terça-feira, 15 de agosto de 2023

O que Der na Telha

     Oi gente, estou de volta. Eu sei que, às vezes, acabo sumindo, mas é por causa da correria do dia-a-dia. Às vezes, a imposição de pensar nas coisas imediatas tomam o meu tempo de fazer o que mais gosto: pensar naquilo que não precisa de pressa. E mais uma vez, eis-me aqui! Escrevendo meus textos enormes, que falam muito de mim. Queria poder fazer mais coisas, claro, porém, me contento com a finitude das redes sociais. E por ironia do destino, o tema de hoje tem um pouco a ver com a introdução aqui proposta. Vamos falar um pouco sobre "seja você, custe o que custar." Direto, eu gosto de assistir aos vídeos do YouTube e um pouco da televisão, onde as pessoas são intimidada a seguir rótulos, padrões e esteriótipos. Para mim, isso é bem chato. Eu teria a liberdade de dizer que é medonho. No final, vejo um grupo imenso de pessoas vivendo igual, reproduzindo automaticamente, os mesmos gostos e seguindo a moda que "a maioria curte". 

      Ao final, eu gostaria de perguntar aos desavisados. Quando foi que a autenticidade morreu para eu fazer o velório? Não gosto de coisas premeditadas. Gosto de novidade e inovação. Tipo, de me surpreender mesmo com o inesperado. A mesmice me dá sono. São as diferenças que guardam os maiores prodígios. Por isso, nas pessoas visionários e inconformadas é onde quero aportar e deixar meu coração descansar. Na verdade, eu nem sei se conseguirei ser assim por muito tempo, tão quietinha, pois, logo, meu coração iria saltar de felicidade e não conseguiria se aquietar por muito tempo. Eu gosto de euforia e dinamismo. Você prefere se lançar ao desafio e tentar a sorte na terra desconhecida ou visitar um lugar onde todos já estiveram? Creio que a primeira opção é a mais tentadora. 

     Algo que me dá nos nervos, são essas críticas enfadonhas, quando você decide fazer algo novo, atitudes que ninguém teve por puro medo de fracassar ou preferir sua zona de conforto, que lhe traz maior segurança e estabilidade. Mesmo assim, se você não quer tentar, páre de ficar falando de quem é mais corajoso que você. Páre de sabotar o projeto alheio. Procure dentro de si a sua força vital. Conquiste seus próprios ares e, se possível, recrute mais pessoas para voar com você. A vista do alto, porém compartilhada, é bem mais bonita e interessante.

     Outro ponto importante: finja que você tem uma capa mágica, um artifício que lhe torna imune ao desânimo, frente ao pessimismo das massas. Algumas vezes, o acessório poderia até lhe deixar invisível também. Nesse meio tempo, alguém vai apontar um defeito irrisório no seu processo ou deverá ressaltar que tal atitude não vale a pena, que você é um tolo por acreditar e pensar tão alto. Fuja de tudo isso. Como dizia uma música: "cale as vozes que pedem para você parar". Abandonar um sonho custa muito caro e, nem sempre, ainda há tempo para voltar. A vida é muito curta para ficarmos nos fazendo de desintendidos, perdidos no percurso que nos leva ao final feliz.

     Esse é meu texto de hoje. Espero que ele tenha atingido o meu propósito. É um pouco sobre o que penso, o que guardo e o que perpetuo. É um resumo sobre meus assuntos favoritos, nos quais procuro me capacitar e compreender para, quem sabe, ajudar pessoas. Se estiver dando certo, já é um avanço importante para mim. Quem sabe meus textos colaboram para você dar um primeiro passo. Um pequeno salto para um homem pode se tornar um salto absurdo para o insondável desfecho da própria descoberta.

A Biblioteca

    Oi, gente! Eu voltei! Acho que vocês já perceberam que os dias de publicação no blog estão meio bagunçados. É porque minha mente criativ...