Você pega uma caneta e quando vês, já tem uma ideia na cabeça. São mil possibilidades de se achar quando se estava perdido. Eu gosto de escrever, e é assim que eu vivo. Ao som de uma boa música e deitada sobre a cama, meus pensamentos vão levitando, formando histórias, interligando pontos, compondo personagens. A aventura de desbravar o território da emoção é uma labuta diária onde sempre temos algo novo a aprender. É um esconderijo de formas e projetos, meticulosamente planejados para alegrar os corações alheios.
Conhecer e moldar um personagem é dar forma a sentimentos bravios ou mansos que estão a deriva no mar do conhecimento. Cada jeito que eles tem de ser é uma imagem recriada de nós mesmos e isso me comove. Eu queria poder ter um barco, e que além de navegar ele pudesse flutuar nesse imenso oceano que são as histórias infantis. Crianças são treinadas para viver a vida através de pequenos livros de contos, e que se não fossem eles, nossos sentimentos seriam nebulosos e presos em uma imensa escuridão, relegados ao nada do conformismo.
Letras, músicas e poemas são tesouros. Significam a vitória que o navegante tem de encontrar a ilha perdida, mediada por nossas inquietações e incredulidades. Histórias são um plano avançado de contar nossa própria vida através do olhar do outro. É adentrar a um Universo cercado de vida e criações inusitadas que nos fazem viajar milhas sem sairmos do lugar.
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