Toda a classe dedicada às letras (e isso tenho absoluta certeza), escreve vários assuntos e gosta de inovação para que um grupo leia, se interesse e também sirva de ponto de apoio ou crítica sobre as suas obras. Eu, por exemplo, não tenho ninguém para avaliar tudo que fiz. Porém percebo que se um dia eu quiser uma revisão mais apurada, irei encontrar algum professor ou escritor interessado nas minhas ideias e isto me trará imensa gratidão e realização. Porque até o momento eu padeço na solidão do entretenimento interrompido pela futilidade rebuscada, massiva de sobressair perante os agrados do intelecto.
Eu tenho o meu perfil de escritora. Não era tão assim, mas eu adoro ficar sozinha. Depois de vários episódios, eu aprendi a gostar da pouca atividade diária de produção, mas focada na qualidade. Eu percebo que aí está o caminho para quem quer se curar. Dar valor ao menos, que se transforma em mais. Em especial, nos instantes que guardo minha concentração. É um diálogo crescente de valorização das coisas bem feitas, da elaboração detalhada dos feitos grandiosos que ultrapassam o tempo, mas que guardam, sem intimidação, a novidade de impressionar.
Esse é o meu post do retorno às atividades. Eu queria muito ver meus livros publicados. Deu tanto trabalho pra fazê-los. No total são cinco. E também escrever sobre aqueles outros dois já traçados: Amor Intergaláctico e As Flores também Choram. Desconheço se iriam pra frente, se cairiam no gosto popular. Mas ao todo seriam sete. Um número que trás sorte, na minha opinião. Se eu conseguisse tudo isso, certamente, e com precisão, seria bem feliz. Era a minha grande realização pessoal. A minha felicidade mais que diferente de tudo, que atravessa e separa o visto do imaginável, o alcançável do furtivo, o comum do seleto, o conquistado do merecido. Um salve à Literatura!!