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sábado, 13 de julho de 2019

O Escritor

     O tempo nos aprimora e dita as regras no jogo da imaginação. A cada segundo que se passa, somos capazes de criar uma nova história, onde a mágica não exige limites para acontecer. Estamos a cem por hora na corrida por desvendar novos mundos, onde a máxima deriva de um apanhado de regras que ditam nossa maneira de ser. A cada novo tema exposto significa que o escritor foi capaz de crescer, beirando o momento oportuno de se achar quando se pensa que se perdeu.
     Histórias acompanham a evolução das coisas e seguem uma linha tênue entre o aceitável e o abominável. Os contos revelam nossas motivações maiores e expõem a medida de coisas que se devem ponderar quando a ótica de criar é aprimorada pelo êxtase da forma vazia. Uma lacuna é como um pedaço de papel sublime e bem feito onde a composição é medida pelos nossos sentimentos mais inebriantes e secretos.
      Talvez seja por isso que a depressão e as mazelas da alma acompanhem a maioria dos escritores. Eles se permitem sucumbir frente à tônica de não se dissuadir perante os entraves da vida. Permitem um crescimento glorioso e majestoso enquanto preenchem os espaços com verbos inteiramente novos e bem enlaçados com o restante da composição a qual se permitem adentrar. Detentores da beleza que circunda um texto bem escrito, falantes da rima permitem-se jogar pelo desfiladeiro da alma como uma força motriz capaz de ir devastando tudo que encontra.
      Todos os tipos de narrativas que existem surgiram da mesma forma. O escritor tem um sentimento encubado, que o aborda como um vulcão prestes a explodir e, assim, se firma aparentemente em um jogo de métrica e rima muito bem exposto, ditando a lógica da criação e do bem feito. Escritores que se sentem como uma tempestade de sensações precisam de novas maneiras de causar comoção em quem lê seus escritos.
      E você? Que tipo de escritor está escondido na sua personalidade? Existem os mais influentes que mobilizam multidões com suas histórias e os mais simplistas, que só desejam atingir o coração daquele que o observa. Escrever é uma arte, cuja obra bem criada só será bem vista no momento que a ação de imaginar alcance as mazelas que as mordaças das doenças da alma escondem. Tornar-se-ão claramente incumbidos de angariar novos cenários e situações que se configurem em deleites para um espírito que clama por afirmação, seja em qualquer compasso ritmado que a obra se desenrole.

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