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segunda-feira, 13 de novembro de 2023

A Biblioteca

    Oi, gente! Eu voltei! Acho que vocês já perceberam que os dias de publicação no blog estão meio bagunçados. É porque minha mente criativa não funciona de uma maneira linear e em um padrão sequencial. Existem aqueles dias que não consigo pensar com clareza (acontece o tal do embotamento cognitivo). A situação fica pior quando junta-se às distrações. (E é incrível como sempre tem alguma coisa acontecendo ao meu redor). Enquanto isso, me vejo em dias que os textos se fazem fluir muito rápidos e deslizam, facilmente, na folha em branco. Sem mais delongas, vamos seguir ao que interessa, de fato.
    Hoje eu escolhi falar um pouco sobre os imensos e agradáveis espaços de compartilhamento de ideias. Sim, estou falando das nossas conhecidas bibliotecas. Em algumas delas, (ou melhor, a maioria) nos deparamos com ambientes graciosos e diversificados do conhecimento. Um pouco de luz, um bocado de prateleiras e pronto: o lugar perfeito da criação científica ou lúdica. Aquela vastidão de exemplares coloridos preenchem as prateleiras e cada um quer assumir sua posição de destaque nesse meio. Enciclopédias, didáticos, paradidáticos, atlas, antologias poéticas e, entre outros títulos, brigam pelo melhor lugar e disputam a atenção do leitor, que se perde na escolha certa. 
    Particularmente, eu aprecio aquelas bibliotecas confortáveis. Se ler já é uma atividade, essencialmente, relaxante, imagina estar em um lugar, profundamente, acolhedor? Algumas delas são arejadas, tem sofás, cadeiras fofinhas e, quem sabe, um café quentinho que aquece o corpo e o coração, independentemente, do nosso estado de espírito. Claro que o café é mais raro de se ter. Mas, voltando, você pode descansar, quando estiver fatigado de um dia exaustivo, ao inserir-se em um meio familiar, onde a conversa é social e muito inteligente.
    Em uma biblioteca impera a lei do silêncio e, para todos que gostam de estudar, isso é de grande relevância, prioritário e extremamente fundamental. Experimente querer aprender qualquer coisa (não precisa ser a física quântica aplicada) em um lugar de vozes, burburinho e barulho ininterrupto. Nas minha tarefas diárias, estar nestes locais remove de mim toda a paciência que levei anos para conquistar. As décadas de paciência são perdidas em um segundo, dependendo da persona tagarela que não te deixa respirar. Não sei vocês, mas, quanto a mim, dá vontade de sumir para outro planeta.
    Quando mencionei que a biblioteca é um meio familiar, estou lembrando de toda a minha história de vida e, acredito que, não é uma história peculiar, tão difícil, assim, de ser repetida. Do maternal ao término do meu curso superior, estive passeando por bibliotecas. Umas mais simples, outras mais sofisticadas, e me acostumei a levar essa vida. Nelas, eu podia ser quem sou. Podia escrever minhas resenhas e ter uma conversa franca com cada livro. Da patrimonial São Luís até o centro do Brasil, aprendi muita coisa. Vivi atritos, encontrei respostas, dei de cara com o medo e desejei nunca ter saído de dentro de uma biblioteca. Pensamos que é fácil viver a vida "de fora das cadeiras da sala de aula", mas, acabamos nos acostumando a não colocar em prática nossas certezas e o conhecimento ganho vai para o banco de reservas, literalmente.
    Se você nunca teve um contato íntimo com uma biblioteca, ainda há tempo de conhecê-la. Para mim, elas são lindas, impecáveis, recheadas de lições intermináveis. Para mim, elas sempre serão intangíveis, além de misteriosas. Elas te levam para todos os cantos sem ter um passaporte. São tantas viagens alucinantes, imagens que você forma na mente, sem pedir permissão para ninguém. Você não vai encontrar tais experiências em nenhum lugar inexplorado do planeta. Isso eu te garanto.
    Infelizmente, os anos vão passando e as bibliotecas estão sendo esquecidas. É óbvio que é muito bom brincar e conversar, mas, um tempo dedicado à disciplina não pode ser dispensado, nem, tampouco, esquecido. Os livros escondidos na estante também terão depressão, se você, por acaso, decidir não tocá-los nunca mais. Ao menos folhear e ler os títulos para entender suas razões de existir é ato crucial. Acho incrível como nenhum livro é perdido. Existem escritores que fazem um com tanta dedicação e complexidade que, depois, a partir deles, outros livros podem surgir. Inicia-se uma cadeia ramificada de assuntos vitais e inconclusivos.
    A biblioteca de hoje não quer se transformar em um mausoléu. Aquela casa que você tem medo e se nega à uma visita rápida, nem mesmo no Hallooween. Ao se deteriorarem na escuridão, sem fim, elas escondem a luz do saber que a habita. Dão espaço para as traças e teias de aranha substituírem a presença humana investigativa. É muito triste deixá-las escondidas na descrença e conformismo das explicações incompletas dadas pelo professor. Com veemência, o aprendiz sempre poderá superar seu mestre. Alunos sem bibliotecas não tem onde exercerem suas pesquisas aprofundadas para formar o próprio conhecimento genuíno. Eles ficam sem ter onde se apoiar para resolver as indagações que surgem durante o estudo. Isso é muito frustrante para quem quer evoluir. E impedir o crescimento de alguém é podar seu próprio crescimento. Como o saber é compartilhado e os acasos não podem ser previstos, em algum momento da vida, você poderá precisar daquela pessoa despreparada, impedida de ter aprendido um pouco mais, e o lesado da história, inevitavelmente, será você.
    Pessoas tem suas próprias bibliotecas também. Pequeninas, simplórias, mas cheias de vida e parecidas com seus donos. A minha é um projeto inicial, escondido em um armário rústico e antigo no cômodo de dormir. Os livros mais velhos, eu os encapei. Agora estão todos bem conservados na minha estante. Foram doados, a mim, por uma amiga, profissional da saúde. Sou muito feliz em tê-los, mas, pelo andar do tempo, ficaram bastante desatualizados. Ainda bem que temos a Internet para as pesquisas futuras. Muitos artigos científicos sobre todos os assuntos. Isso facilita bastante o universo estudantil. Sejam bem-vindos à rede mundial da aprendizagem, substituta parcial das nossas velhas bibliotecas, as quais serão sempre os lugares preferidos a preencherem a memória existencial e afetiva de cada escritor. Obrigada por me ajudarem a seguir na minha viagem sem volta.



    
    

sábado, 28 de outubro de 2023

O Jeito Disney de Ser

    Olá, pessoal! Como vocês estão? Depois de uns dias de ressaca literária, volto a publicar meus textos aqui do blog, e o tema de hoje é (para a alegria do público que ama encantamento) "O jeito Disney de ser". Então, vocês devem estar se perguntando? Como assim? A Disney lançou um manual de comportamento, agora? Não, meus caros internautas. A questão vai muito além de mera Psicologia do Marketing Publicitário. Aproveito para lançar aqui alguns pontos que julgo serem fundamentais para caracterizar a pessoa enquadrada nesse estereótipo que acabei de inventar. E não esperem encontrar por aqui "Elsas", "Minnies" ou "Sininhos" saltitantes. O jeito Disney supera o de quem tem apenas uma fantasia fofinha para usar em alguma apresentação de teatro ou festa infantil. Já é sabido que o parque temático mais importante e famoso da América acumula milhões, anualmente, e faz sucesso em todo o mundo. Atrai pessoas de várias idades e fascina com seus personagens em histórias de fantasia que atravessam gerações.

    Mas, voltando à explicação: Vocês já se perguntaram, porque a Disney fatura tanto assim e qual o motivo principal do seu destaque no mundo do entretenimento? Assistimos a sua ascensão vertiginosa com os novos "live action", que deram uma reviravolta de 360 graus na criação e alavancaram um público, até então, desconhecido. Passamos a conhecer as histórias  de Walt Disney por um prisma que contempla a possibilidade de novas interpretações, onde atores experientes deram forma e vida a personagens do desenho consagrados de nosso imaginário, há décadas. E o resultado destes "live action" surpreenderam até os veteranos no assunto. Um fenômeno inesperado atingiu a indústria cinematográfica e filas enormes enchiam os espaços para a compra de ingressos na pré-venda. A Disney honrou o título de "potência da arte" e nos ensinou a sonhar mais alto.

    De fato, o universo Disney tem um "quê" de superação e sucesso. As ideias advindas de seus estúdios são o produto de um criador apaixonado, que acreditou no seu potencial criativo. Ele começou de baixo e sua dedicação continua a influenciar em nossa maneira de agir: "Se ele conseguiu, eu também posso!" - pensamos. A Disney, assim como Roma, não foi criada em um dia. O lugar eleito para os enamorados precisou de uma base firme e bastante sólida para acontecer, nascida ainda em seus escritórios humildes, com criadores dando tudo de si na mente e na ponta do lápis. Sabemos onde Walt Disney chegou e a maneira que ele organizou tudo isso é, simplesmente, espetacular.

    Quem cogita que as histórias da Disney não determinam a forma de agir está muito enganado. Em cada filme reina uma lição poderosa, cujo enredo é apropriado para nos fazer refletir sobre coisas que, muitas vezes, fogem do nosso campo de visão. Ser Disney é assumir posturas variadas e mutáveis. É um brincar de viver. Vão desde a princesa tímida até a guerreira destemida. Vejo que Walt Disney foi bastante zeloso com toda sua criação. Ele não quis deixar ninguém de fora da festa e abriu caminhos vastos para o exercício da representatividade neste meio. A partir de sua iniciativa, o mundo tornou-se uma prancheta de desenho com riscos bem delineados e técnicas aceitas, mundialmente, sobre como expandir nosso imaginário, juntando utilidade, resultado e, claro, premiação.

    Quando abro um livro com qualquer referência à Disney eu não encontro defeitos. É tudo tão belo, de um colorido e movimento que se completam. Uma dança de significados. É uma relação harmônica de troca de saberes. As musiquinhas doces são transformadas em verdadeiros musicais. Um minuto na Disney leva uma eternidade para passar, isso porque é muito divertido inventar coisas com os pés no chão. Você cria e a mágica acontece. Puff! Não há tempo para frustração. Isso porque tem-se, à disposição, um arsenal de recursos infindáveis. Equipe, cenário, uma mina de ideias. Parece que aquilo tudo não vai acabar nunca, e eu me esforço para não perder nada de vista.

    Quer ser mais Disney na sua vida? Permita-se sonhar acordado. Você pode tentar, sim! Mesmo que o sonho seja daqueles improváveis, sem possibilidade nenhuma de dar certo no plano real. São destes tipos de sonhos que o acaso gosta e se apodera e, acredite, ele faz morada definitiva neles. Da mesma forma que Walt Disney, um dia, acordou e fez seu castelo na Terra. Sua morada de tijolos, onde o cimento para uni-los veio de um projeto audacioso. Talvez, nesse meio tempo, o próprio Walt Disney teve seus momentos de dúvida. Porém, ele sabia que, por trás das cortinas o show não deveria terminar e seguiu em frente, confiante no relacionamento de profundo amor com o que ele mais acreditava. Assim, nascia o ratinho mais famoso da história dos desenhos animados. E não é que, no fim, tudo deu certo mesmo?



    

    



domingo, 10 de setembro de 2023

Tudo Pode Ser Colorido

    Oi, gente! Vocês estão bem? Como eu não poderia deixar de aparecer, volto ao meu blog para escrever sobre mais um tema que escolhi no domingo: hoje vou falar sobre o efeito das cores em nossa vida. Elas estão por todos os lados. Dêem uma olhada com mais cuidado. Nas ruas, nas lojas, nas roupas, nas capas dos livros e, também, na natureza. Um mundo sem cores, com certeza, seria chato e bastante sem graça. Imagine essa situação: se você fosse comprar um objeto e não existisse variação nas tonalidades? Logo, escolheria aquele, forçadamente igual, e guardaria algo que todos deveriam possuir nas suas casas. O individual e particular se transformaria em modelo padrão. Não haveria preferências e, nem tampouco, criatividade. As residências não seriam coloridas e baldes de tinta não ficariam largados pelas calçadas. Daríamos adeus aos lápis, pincéis, tintas e quadros lindos com paisagens naturais. As pessoas seriam tristes e estressadas, por não terem nada bonito para admirar. Nem o pôr-do-sol apareceria neste grande círculo alaranjado que nos habituamos a admirar. No geral, as cidades e sua população viveria um sofrimento coletivo.

    Não é que você seja espalhafatoso. As pessoas que gostam de muita cor, querem viver esse lado da diversidade. A possibilidade multifacetada do agir. Lembro-me da comunidade LGBT. É tanto glitter e purpurina em tudo. E ninguém tem nada a criticar se o gosto deles é arrasar mesmo. Eu gosto de cores, sejam elas primárias ou secundárias, misturadas ou soltas. Fazendo um degradê ou servindo de plano de fundo. Tem muita cor bonita dentro de cada um e ninguém precisa seguir uma única estampa. O legal é inventar um bocado de combinações, essas que cabem em outros momentos não vividos. Um amigo novo, um pet recém-chegado, um plano engavetado que veio à exposição, um hobbie diferente que você aprendeu a gostar. Tem muita vida perdida na ausência de cor. Até mesmo Newton sabia disso, quando no seu círculo, explicou que o branco era a junção de todas estas em movimento.

    Se a manhã está chuvosa, mas o sol se esconde por trás da garoa, saiba que um arco-íris vai surgir. Ele precisa estar ali, deixando tudo mais divertido, e ensinando as pessoas a serem pacientes. No aguardar do chuvisco, as cores abrem a estiagem e enfeitam o céu. É um fenômeno, às vezes, deixado de lado. Esquecemos de olhar para o céu durante as tempestades. Esquecemos de esperar a hora certa do arco-íris aparecer e trazer alegria misturada com novidade. Ele sempre muda de lugar. Se o prório arco-íris, que é o dono do céu, precisa mudar seu espaço de espetáculo, por que você também não pode tomar essa decisão de viver diferente e adentrar uma outra atmosfera? Toda mesmice enjoa, e você ainda corre o riscoa  de se transformar em uma nuvem carregada de amargura e rancor.

    As revistinhas e gibis são sempre coloridos. Se eles fossem preto e branco não teriam a mesma graça e finalidade de atrair seu público. As figurinhas nos livros infantis foram feitas para receberem cores variadas. Dão a oportunidade do criador inventar como será preenchido estes espaços vazios. Essa atitude assemelha-se com nossas práticas de vida. Vamos preenchendo as agendas com horários e tarefas, entretanto, cada uma delas tem um toque especial todo nosso, que nos acompanha durante os registros. Somos responsáveis por todas as anotações e mensagens repassadas ao grupo receptor maior, quando estas conquistaram o coração de seus emissores iniciais. É uma reação em cadeia sem fim. À medida que alcançamos uma meta, nossos olhos brilham e enchergamos esse colorido eterno que o mundo nos dá. É um presente para a vida toda. É a expressão do sentimento guardado, colorindo um papel de vida, desenhando formas que recriam nossas primeiras observações e escolhas, dentro de um ateliê, onde é impossível, ter um sonho tão  pequenino e distante, que não consiga tocar o céu.

domingo, 20 de agosto de 2023

Inteligência Artificial

     Olá pessoal! Como estão? Hoje é domingo. E isso é bem legal porque é o dia oficial de colocar as pernas para o ar. É aquele momento de jogar a poeira fora. De analisar como foi a última semana e fazer aquela limpeza pesada em cada aspecto. Seja nas emoções, seja nos acontecimentos, seja nos seus contatos. Para mim, em cada domingo eu passo por uma espécie de luto tardio. Às vezes, aparece uma tristeza momentânea, mas ela passa. Acontece que fico o dia todo presa em casa e isso me causa tédio. Daí, tomei a decisão de fazer posts para o blog aos domingos. Aí fica, o sábado para os poemas na minha página do Facebook e deixo o domingo para trabalhar aqui no blog. E vamos que vamos, porque o assunto de hoje é bastante polêmico. 
     Foi anunciado uns meses atrás que nossa espetacular e necessária tecnologia inventou uma arma para estagnar de vez aquilo que o ser humano tem de melhor: sua capacidade de raciocínio e tomada de decisão. Sim, minha gente! Dêem as boas-vindas para a Inteligência Artificial. Pessoalmente, eu me senti um pouco deslocada e perguntei-me: "Onde ficam os escritores e demais artistas criativos nessa história?". Será que todos serão renegados, afastados para uma margem que lhe tornam, totalmente, desnecessários? Eu leio as notícias, vejo fotos de robôs e me dá vontade de chorar.
     A última que aconteceu em São Paulo, é que o governo queria limitar as aulas, nas escolas, ao uso do ambiente virtual. Logo, veio a discussão sobre os inúmeros problemas que isso acarretaria na saúde mental dos alunos. Estar o dia todo, olhando para a tela brilhante de um computador, não é algo que eu ache que trará empolgação para o aluno na hora de estudar. Vejo por mim: meus olhos começam a arder e sinto-me cansada, a ponto de desistir. Não tem nada melhor que as páginas de um livro físico. Você pode marcar os trechos e acrescentar suas anotações no rodapé. É muito diferente, pois facilita a aprendizagem. Também tem aquele cheirinho de livro novo, que tanto me atrai. Além de descansar sua visão, que não precisa encarar tanta luz artificial por um longo tempo.
     Mas, voltando ao assunto principal, tiveram a audácia de inventar essa maravilha. Funciona assim: existe uma pré-programação no ambiente virtual. É como se as respostas já estivessem definidas, pois entra em cena aquele tal de logaritmo. Isso tem muito no YouTube, quando a plataforma sugere para você certos vídeos com os quais o usuário ainda não teve contato. A IA, que funcionará lá no ambiente de trabalho, irá lhe atender como uma pessoa de carne e osso, habilitada para tudo. Isso pode ser feito, porque várias perguntas são bastantes genéricas e podem ser respondidas com um padrão que satisfaz a todos. Entretanto, situações que existem um apanhado mais complexo de informações e interpretações serão, facilmente, negligenciadas, incapazes de sanar o objetivo do cliente. Vejo linhas telefônicas congestionadas de pessoas tentando resolver os problemas que a IA deixou pelo meio do caminho.
     Devem ser semelhantes a essas mensagens automáticas quando acessamos um site à procura de um atendimento. Na maior parte dos casos, nada se resolve. A informação é apenas repassada. Fico preocupada com o futuro das profissões. Acredito que várias delas serão obrigadas a extinguir diversos cargos, cuja necessidade de existirem será nula e imprópria. Mas é assim, a tecnologia a serviço de seus interesses, em detrimento do conforto, facilidade e resolutividade que ela traria à vida de todos que dela dependem. Em algum momento da vida, alguém se arrependeu de seu feito inovador. Ele poderia ter até dito esta frase: "Após tanto aprender e ao me confrontar com o conhecer, me vem a obscuridade e o entristecer, que um dia me salvará o viver, do querer de não saber mais nada."
 


terça-feira, 15 de agosto de 2023

O que Der na Telha

     Oi gente, estou de volta. Eu sei que, às vezes, acabo sumindo, mas é por causa da correria do dia-a-dia. Às vezes, a imposição de pensar nas coisas imediatas tomam o meu tempo de fazer o que mais gosto: pensar naquilo que não precisa de pressa. E mais uma vez, eis-me aqui! Escrevendo meus textos enormes, que falam muito de mim. Queria poder fazer mais coisas, claro, porém, me contento com a finitude das redes sociais. E por ironia do destino, o tema de hoje tem um pouco a ver com a introdução aqui proposta. Vamos falar um pouco sobre "seja você, custe o que custar." Direto, eu gosto de assistir aos vídeos do YouTube e um pouco da televisão, onde as pessoas são intimidada a seguir rótulos, padrões e esteriótipos. Para mim, isso é bem chato. Eu teria a liberdade de dizer que é medonho. No final, vejo um grupo imenso de pessoas vivendo igual, reproduzindo automaticamente, os mesmos gostos e seguindo a moda que "a maioria curte". 

      Ao final, eu gostaria de perguntar aos desavisados. Quando foi que a autenticidade morreu para eu fazer o velório? Não gosto de coisas premeditadas. Gosto de novidade e inovação. Tipo, de me surpreender mesmo com o inesperado. A mesmice me dá sono. São as diferenças que guardam os maiores prodígios. Por isso, nas pessoas visionários e inconformadas é onde quero aportar e deixar meu coração descansar. Na verdade, eu nem sei se conseguirei ser assim por muito tempo, tão quietinha, pois, logo, meu coração iria saltar de felicidade e não conseguiria se aquietar por muito tempo. Eu gosto de euforia e dinamismo. Você prefere se lançar ao desafio e tentar a sorte na terra desconhecida ou visitar um lugar onde todos já estiveram? Creio que a primeira opção é a mais tentadora. 

     Algo que me dá nos nervos, são essas críticas enfadonhas, quando você decide fazer algo novo, atitudes que ninguém teve por puro medo de fracassar ou preferir sua zona de conforto, que lhe traz maior segurança e estabilidade. Mesmo assim, se você não quer tentar, páre de ficar falando de quem é mais corajoso que você. Páre de sabotar o projeto alheio. Procure dentro de si a sua força vital. Conquiste seus próprios ares e, se possível, recrute mais pessoas para voar com você. A vista do alto, porém compartilhada, é bem mais bonita e interessante.

     Outro ponto importante: finja que você tem uma capa mágica, um artifício que lhe torna imune ao desânimo, frente ao pessimismo das massas. Algumas vezes, o acessório poderia até lhe deixar invisível também. Nesse meio tempo, alguém vai apontar um defeito irrisório no seu processo ou deverá ressaltar que tal atitude não vale a pena, que você é um tolo por acreditar e pensar tão alto. Fuja de tudo isso. Como dizia uma música: "cale as vozes que pedem para você parar". Abandonar um sonho custa muito caro e, nem sempre, ainda há tempo para voltar. A vida é muito curta para ficarmos nos fazendo de desintendidos, perdidos no percurso que nos leva ao final feliz.

     Esse é meu texto de hoje. Espero que ele tenha atingido o meu propósito. É um pouco sobre o que penso, o que guardo e o que perpetuo. É um resumo sobre meus assuntos favoritos, nos quais procuro me capacitar e compreender para, quem sabe, ajudar pessoas. Se estiver dando certo, já é um avanço importante para mim. Quem sabe meus textos colaboram para você dar um primeiro passo. Um pequeno salto para um homem pode se tornar um salto absurdo para o insondável desfecho da própria descoberta.

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Um Pouco de Emotividade

    Sabe, eu queria falar um pouco, me expressar um pouco, desabafar um pouco, colocar para fora tudo. Eu converso tanto sobre autores, sobre obras, histórias, esses feitos audaciosos, mas, eu queria mudar o script, nem que fosse uma única vez. Repetidamente, escreveremos ainda mais coisas e as colocaremos em nossas estantes, ou em nossas gavetas fechadas. Encheremos nossos kindles de matérias e assuntos legais, entretanto, para mim, persiste um imenso vazio. Eu sempre fui muito romântica, porém, não tive sorte nesse quesito. Meu sonho de infância nem sequer se realizou e, o que me resta, agora, é admirar as coisas bonitas, que os casais fazem em família. Passeios ou esses aniversários felizes e coloridos, onde o aniversariante, que nem aprendeu a andar ainda, é o rei da festa. Pois é, eu não tenho filhos. Não me casei também e, na minha humilde opinião, viver uma vida solitária, que é só minha, não agrega em mim nenhum significado mais profundo. Fico a divagar, comigo mesma, porque não mereci também ser feliz como as outras. Sabe aquela música? "Uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta". Acho que meu planeta se perdeu no meio da galáxia e saiu da órbita. Mais ou menos isso.

    E lá fui eu. Numa incansável busca de entender, de comprar tudo que eu pudesse ler sobre relacionamentos e, claro, tentar novamente. Bom, o final não foi o esperado e recuei na minha vida amorosa. Eu não me vejo como uma mulher de pedra, dura e fria. Aquela tida como frustrada no amor. Acho que não é isso. Eu queria apenas aquecer meu coração, ter aquele abraço envolvente e sentir o cheirinho do meu bebê. Ter uma companhia que se sente bem, apenas, porque eu existo. Eu não sei se estou sendo exigente ou pedindo demais, mas, acho tão maravilhoso as coisas dos casais, e mais ainda, dos filhos. Sempre vou achar. Quem sabe eu poderia ler minhas histórias para minha família. É só um plano, um desejo, um sonho. Talvez aconteça, mas, se não, eu sei que eu tentei um dia, entretanto, confiança é algo que se conquista, diariamente, pouco a pouco, e, daqui pra frente, anseio ser bem mais cautelosa, na singela decisão de compreender onde posso deixar fluir todo o amor que em mim tenho guardado.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Sobre o Whatsapp

       Oi gente! Como vocês estão? O dia foi bom? Durante a semana me veio uma ideia de fazer um post aqui na "Fantástica Fábrica de Histórias" sobre o nosso tão utilizado Whatsapp. O famigerado aplicativo é necessário em vários momentos da vida comum, desde cumprimentos formais da profissão diária, até diálogos amigáveis entre amigos, parentes, companheiro e filhos, com conteúdo que nos agrada e aquece nosso coração. Agora é o seguinte: Vocês já perceberam que aquilo que a pessoa fala no Whatsapp nem sempre condiz com o seu sentimento? Preocupações, medos, inseguranças, amor, tédio, revolta, raiva, tudo acaba se misturando em frases incompletas. É a internet que cai ou é você que precisa sair antes do tempo, deixando a pessoa do outro lado "a ver navios". 

    O que alguém diz, ou melhor, "escreve" na pequena telinha do celular traz uma incompreensão gritante e, às vezes, desfaz relacionamentos de anos. E claro, sabemos que pessoas da nossa vida nos são muito caras para serem perdidas. Mas, no impulso de um segundo, dizemos coisas que não voltam mais e são, muitas vezes, difíceis para serem curadas ou resolvidas. Porque vamos admitir. Não podemos mais apagar um momento de engano e ignorância impensada.

       E aliás, o que vocês acham sobre a ideia de apagar uma frase, que você sabia que jamais caberia no momento, e ainda persistir aquele "quadradinho", algo que, na verdade, você gostaria que desaparecesse na velocidade da luz. Digam-me, caros leitores. Se é pra apagar, aquele pedacinho sem nada ainda fica lá pra quê? Será que é pra mostrar que aquela pessoa que está conversando com você é inconstante?Indecisa? Na minha opinião, isso é desnecessário. Podia era apagar de vez. Fora pra sempre pra lixeira!

     Outro ponto de bastante relevância é a função de aceleração da voz. Vejam bem! Neste mundo tão louco que a gente vive, de pressa, um monte de coisas pra gente fazer. Estudar, trabalhar, pagar contas, etc e tal, não tem-se nem tempo de respirar, às vezes, e quando sorrir com a vida torna-se uma dádiva sem preço, pra quê treinar o ouvido para uma mensagem "fora do normal"? Pra mim, no caso, um robô falando, acho que até um robô se expressa melhor.

      Agora, outra coisa! A função de vídeo chamada foi a evolução mais bem-vinda do nosso século. Foi um passo a frente do nosso tempo. É muito legal conversar vendo a pessoa ao vivo do outro lado. Alguém distante que está tão perto. Vemos se essa pessoa está bem de saúde, se está feliz, nós olhamos nos olhos da pessoa querida e isso não tem preço pra nós. Às vezes, podemos mostrar onde estamos, se está tudo bem no lugar. E também ouvimos sua voz. Tudo isso em tempo real. É algo fascinante pra quem só sabia telefonar. O jeito antigo de discar, conversar e conhecer novas pessoas.

     Então é isso. Espero que vocês tenham gostado deste assunto, algo bem presente no dia-a-dia de uma galera antenada e super tecnológica. Tchaaaaauuuuuu!

A Biblioteca

    Oi, gente! Eu voltei! Acho que vocês já perceberam que os dias de publicação no blog estão meio bagunçados. É porque minha mente criativ...